No dia 1 de julho de 2013 eu acordei e, pela primeira vez em 16 anos, eu não precisava ir trabalhar. Isso significava não precisar me vestir para encarar o mundo nem para impressionar ninguém com a minha imagem de publicitária bem sucedida.
Eu também estava prestes a vender todas as minhas coisas para começar a minha viagem pelo mundo vivendo como uma nômade digital.
Nesses últimos dois anos a minha vida e as minhas prioridades mudaram completamente e, graças a isso, eu passei por uma enorme transformação.
Como consequência de todas essas mudanças, acabei mudando muito em relação ao meu guarda-roupa, ou àquilo que carrego dentro da minha mala. Nossas roupas e nosso estilo pessoal são uma forma de nos comunicarmos com o mundo.
Antes, eu tinha roupas específicas para trabalhar, para passear, para os fins de semana e férias. Cada categoria transmitia uma mensagem diferente sobre mim, já que nos vestimos de acordo com o que queremos ser percebidos.
Hoje em dia, eu não preciso mais disso. Eu trabalho de casa e não tenho mais a separação entre o que é dia útil, fim de semana e férias.
O problema é que todas essas mudanças também fizeram com que, atualmente, eu me sinta um pouco sem estilo, sem uma identidade visual, sabe? Eu não sei mais o que é a minha cara e, como eu sempre amei moda, isso tem me deixado angustiada toda vez que eu preciso me vestir para sair de casa.
Para completar, tudo o que eu trouxe na minha mala se acabou e eu preciso urgentemente comprar roupas novas, mas quero fazer isso de forma consciente para que tudo combine entre si e eu consiga reduzir ainda mais a minha bagagem.
Me desejem sorte!