WHOLE 30: O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Quem acompanha a Fê Neute nas redes sociais sabe que ela aproveitou a quarentena para fazer o Whole30. Se você não viu, ela fez um vídeo bem detalhado explicando a experiência dela aqui

Nós, aqui no Fê-liz com a vida, também achamos que valeria a pena falar um pouco mais sobre essa dieta que pode até ser um pouco polêmica, mas tem várias coisas bacanas pra nos ensinar como buscar uma alimentação mais saudável, e principalmente, ajudar a nos conhecermos e entendermos melhor o nosso corpo!

Por que polêmica?

A começar pelo número de restrições. Além das mais óbvias, como açúcar, álcool e industrializados, alimentos como leguminosas e grãos, que teoricamente são saudáveis, estão na lista dos proibidos. Por isso, essa dieta recebe algumas críticas, já que corta o consumo de fibras e legumes. Além disso, ela não tem um embasamento científico e pelo fato de proteína animal ser liberada, acaba sendo fácil pecar pelo excesso mesmo quando se segue todas as regras, o que não é tão bom em alguns casos.

Como a dieta funciona?

O Whole30 é um programa alimentar que proíbe alimentos com potencial alergênico, inflamatório ou que podem causar alguma intolerância alimentar. A regra básica é: coma comida de verdade, alimentos in natura ou produtos industrializados com ingredientes que você consegue identificar, como por exemplo um atum em lata conservado apenas em azeite. O site do programa é super completo e tem uma lista detalhada para te ajudar com o que você pode e não pode comer durante a dieta (a lista detalhada você encontra aqui):

Não pode: qualquer tipo de açúcar ou adoçante (incluindo mel, agave), álcool (nem pra cozinhar), grãos e cereais (milho, quinoa, arroz, farinha entre outros), a maioria das leguminosas (feijão, lentilhas, amendoim, alimentos a base de soja, entre outros), leite e derivados, nada que contenha carragena, glutamato monossódico ou sulfitos adicionados, ou seja, alimentos ultraprocessados.

Pode: carnes, frutos do mar, ovos, frutas e sucos de frutas completamente naturais, manteiga ghee, alimentos minimamente processados (conservas e enlatados sem aditivos), vinagres e extratos botânicos (por exemplo: baunilha e lavanda).

Durante os 30 dias de Whole30 também não existe espaço para uma “escapadinha” ou para furos na dieta. Como o foco do programa é a desintoxicação do seu organismo para que você consiga entender como ele reage sem todas as substâncias, você precisa respeitar 100% das regras, caso contrário, você terá que começar tudo de novo. 

Uma vantagem dessa dieta é que ela não tem foco em perda de peso, embora este possa ser um efeito colateral para muita gente. Durante os trinta dias, pode-se comer tudo que é permitido sem contar calorias ou se preocupar com o tamanho das porções e também é recomendado que você não se pese ou foque em coisas como composição corporal. Você pode até fazer isso antes e depois, mas não durante, porque parte do objetivo é mudar a sua mentalidade em relação à sua alimentação como um todo.

Outra regra importante nesse sentido é que você não pode simular guloseimas ou aquele junk food que você adora com os ingredientes permitidos, como por exemplo, panquecas fit, ou um hambúrguer com batata fritas feita na airfryer, por exemplo. São alimentos teoricamente permitidos, mas esta regra serve para te lembrar que o propósito do Whole30 é muito maior do que a perda de peso. A intenção é que você mude seus hábitos e a relação com a comida.

Depois dos 30 dias da dieta, você vai reintroduzindo cuidadosamente os alimentos proibidos, obedecendo as fases do programa, o que faz com que ele tenha quase 45 dias e não apenas os 30 da dieta. Esta fase é EXTREMAMENTE IMPORTANTE, talvez até mais do que os 30 dias de dieta, já que ao consumir os alimentos isoladamente, você consegue sentir e avaliar o efeito daquele alimento no seu corpo, e saber se ele te faz mal ou não.

Vale a pena fazer?

Tudo depende do seu objetivo. É perder peso rápido para um evento especial? Então, essa dieta não é a mais adequada. Mas, se você busca mudar a sua relação com a comida e entender melhor as repostas do seu corpo aos alimentos, então o Whole30 pode te ajudar muito!

Às vezes temos uma alimentação aparentemente saudável, mas mesmo assim sentimos alguns desconfortos, como inchaço, má digestão, falta de disposição, e até dor, e acabamos normalizando isso ou apelando para remédios achando que a culpa é de outro fator que não é a alimentação. Pode até ser que seja, mas são grandes as chances de ter alguma coisa na sua dieta que não te faz bem. Por isso que os criadores do Whole 30 o chamam de “reset”. Você elimina tudo que possivelmente te faz mal, desintoxica seu corpo, para então começar sua alimentação “do zero”.

A gente acredita que é uma experiência que vale a pena. Não é fácil, mas é possível. E os ganhos podem ser para o resto da vida: você vai se conhecer melhor e aprender a ouvir e sentir as reações do seu corpo. Além de conseguir fazer boas escolhas alimentares.

E é por isso que apesar de parecer tão restritivo, o Whole30 é libertador: porque você será capaz de definir a sua dieta de acordo com aquilo que te faz bem. Ou, escolher consumir aquilo que não te faz tão bem de forma consciente, porque você está precisando daquele brigadeiro, ou daquela taça de vinho. Você está assumindo que esse momento de indulgência vale a pena. E tudo bem!

Acreditamos que o mais importante de qualquer dieta é seguir de forma consciente, buscar orientação profissional, mas, antes de tudo, conhecer e entender o seu corpo e seus sinais. Ele diz muito mais do que qualquer pessoa pode dizer!

Para saber mais:

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